6- Pai Obaluaiê-Trono Masculino da Evolução!
Obaluaiê é o Orixá que atua na Evolução e seu campo preferencial é aquele que sinaliza as passagens de um nível vibratório ou estágio da evolução para outro.
O Orixá Obaluaiê é o regente do pólo magnético masculino da linha da Evolução, que surge a partir da projeção do Trono Essencial do Saber ou Trono da Evolução.
O Trono da Evolução é um dos sete Tronos essenciais que formam a Coroa Divina regente do planeta, e em sua projeção faz surgir, na Umbanda, a linha da Evolução, em cujo pólo magnético positivo, masculino e irradiante, está assentado o Orixá Natural Obaluaiê, e em cujo pólo magnético negativo, feminino e absorvente está assentada a Orixá Nanã Buruquê. Ambos são Orixás de magnetismo misto e cuidam das passagens dos estágios evolutivos.
Ambos são Orixás terra-água (magneticamente, certo?). Obaluaiê é ativo no magnetismo telúrico e passivo no magnetismo aquático. Nanã é ativa no magnetismo aquático e passiva no magnetismo telúrico. Mas ambos atuam passivamente, o outro atua ativamente
Nanã decanta os espíritos que irão reencarnar e Obaluaiê estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que será recebido no útero materno assim que alcança o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos).
É o mistério “Obaluaiê” que reduz o corpo plasmático do espírito até que fique do tamanho do corpo carnal alojado no útero materno. Nesta redução, o espírito assume todas as características e feições do seu novo corpo carnal, já formado.
Muito associam o divino Obaluaiê apenas com o Orixá curador, que ele realmente é, pois cura mesmo! Mas Obaluaiê é muito mais do que já o descreveram. Ele é o “Senhor das Passagens” de um plano para outro, de uma dimensão para a outra, e mesmo do espírito para a carne e vice-versa.
Espero que os Umbandistas deixem de temê-lo e passem a amá-lo e adorá-lo pelo que ele realmente é: um Trono Divino que cuida da evolução dos seres, das criaturas e das espécies, e que esqueçam as abstrações dos que se apegaram a alguns de seus aspectos negativos e os usam para assustar seus semelhantes.
Estes manipuladores dos aspectos negativos do Orixá Obaluaiê certamente conhecerão os Orixás cósmicos que lidam com o negativo dele. Ao contrário dos tolerantes Exús da Umbanda, estes Obaluaiês cósmicos são intolerantes com quem invoca os aspectos negativos do Orixá maior Obaluaiê para atingir seus semelhantes. E o que tem de supostos “pais de Santo” apodrecendo nos seus pólos magnéticos negativos só porque deram mau uso aos aspectos negativos de Obaluaiê… Bem, deixemos que eles mesmos cuidem de suas lepras emocionais. Certo?
Divindades: Obaluaiê
Linha: Telúrica
Pedra: Turmalina Negra
Irradiação: Evolução
Vela/Cor: Branca ou Branca e Preta, Violeta
Sincretismo: São Lázaro
Saudação: Atotô!
Ponto de Força: Cruzeiro do Campo Santo
Oferendas/Rituais:
Pai Obaluaiê: Velas branca, violeta, branca e preta, pipoca, coco fatiado coberto com mel, água potável colocados em copo, vinho rose licoroso, rosas brancas, margaridas, crisântemo. Pode oferendá-lo no cruzeiro do cemitério, beira mar ou beira de um lago.
Fonte:www.luzdourada.org.br
OBALUAYÊ – oferendamos este Orixá para pedir que Ele nos ajude em nossa evolução espiritual e que nos traga a sabedoria junto com a paciência – a sapiência. Ele é o Senhor das Passagens, portanto é ele quem permite a nossa passagem de um nível para outro, isso quer dizer que é ele quem nos conduz e quem abre as porteiras em nossas mudanças de estágios ou graus espirituais, por isso é a Ele que clamamos quando nos encontramos estagnados e paralisados. Também é Ele quem nos conduz nas mudanças de estado encarnado para desencarnado e vice-versa, ou seja, é ele quem acolhe os espíritos que acabaram de desencarnar, assim como conduz os espíritos que irão reencarnar. A Ele pedimos estabilidade, proteção e sabedoria anciã. Também pedimos para transmutar e transformar nossos sentimentos, portanto, é Ele quem permite e proporciona a cura da alma.
Fonte:Adriano Camargo-O Erveiro da Jurema.
Obaluayê é a Divindade que está assentada no pólo positivo ou irradiante da Linha da Evolução, que é a sexta Linha de Umbanda. É o Trono Masculino da Evolução, que representa e irradia a Vibração Divina que promove a Evolução contínua de todos os seres e elementos da Criação.
Como Orixá Universal, Obaluayê irradia, o tempo todo, Sagradas Energias que nos fazem dar um passo à frente; inclusive transmutando ou modificando de forma positiva todo e qualquer sentimento, pensamento ou energia contrária à nossa evolução. Essa atuação se dá por meio da luz violeta, essencialmente transmutadora, a freqüência mais alta de todas as cores do arco-íris. Por trás da simplicidade com que o Divino Pai Se manifesta entre nós, está presente “a chama violeta”, preciosa e Divina.
Muito associam Obaluayê apenas à idéia do Orixá Curador, “o Médico Sagrado da Umbanda”, que Ele realmente é. Mas Obaluayê representa mais que isto: Ele é o Senhor das Passagens de um plano para outro, de uma dimensão para outra, de um estado ou condição para outra, e mesmo do espírito para a carne e vice-versa, pois atua diretamente no processo reencarnatório. É um Trono Divino que cuida da evolução dos seres, das criaturas e das espécies, por meio da irradiação dos Fatores Transmutador e Evolucionista.
O Fator Transmutador de Pai Obaluayê tem por função transmutar não apenas uma situação particular da nossa vida, como também a de transmutar a ação dos outros Fatores: é a Transmutação Divina atuante em toda a Criação. Transmutar significa transformar o negativo em positivo. Já o seu Fator Evolucionista ou Evolutivo tem por função criar as condições necessárias para a evolução dos seres, correspondendo, portanto, à Presença da Evolução atuante na Criação.
Na Umbanda, Obaluayê é geralmente sincretizado com São Roque e com São Lázaro. Em poucas regiões do país seu sincretismo é com São Sebastião.
São Roque, celebrado em 16 de agosto, é o santo católico protetor contra a peste e também o padroeiro dos inválidos e dos cirurgiões. Sua imagem mostra que tem ferimentos nas pernas; ao seu lado aparece um cachorro. Por sua vez, São Lázaro é um santo católico muito invocado para a cura de dores morais e físicas, sendo festejado em 17 de dezembro. Sua imagem mostra o santo coberto de feridas e um cachorro que lambe essas feridas. Observa-se que o cachorro, que aparece ao lado dos dois santos, é um animal que também entra no Mistério de Obaluayê e de Omolu.
O nome Obaluayê significa: “o Rei e Senhor da Terra” (Oba=Rei; Lu= Senhor; Ayê= Terra). Obaluayê é o Rei e Senhor do elemento terra e da matéria ou do mundo material. É conhecido como o Rei das Almas do Ayê, o Senhor das Almas.
O Trono da Evolução é um dos sete Tronos Essenciais que formam a Coroa Divina Regente do nosso planeta. Na Umbanda, ele projeta a Linha da Evolução, que é regida por Obaluayê (Orixá Masculino e Universal) e Nanã (Orixá Feminino e Cósmico).
Obaluayê e Nanã são Orixás que cuidam das passagens dos estágios evolutivos de todos os seres e elementos. Dão a sustentação energética Divina para que alcancemos o próximo passo do caminho evolutivo, para a subida dos degraus do caminho da evolução. Eles nos encaminham para dar o passo à frente e deixar para trás o que não serve mais para a nossa vida, despertando em nosso íntimo o desapego, a perseverança, a humildade, a paciência, a sabedoria adquirida com a experiência etc. Por isso, Obaluayê e Nanã regem o Mistério Ancião, dentro do qual trabalham os Pretos Velhos. O Mistério Ancião também está ligado aos Orixás Oxalá e Oyá-Tempo, envolvendo as noções de Espaço-Tempo. Este Mistério de Deus está voltado para a estrutura daqueles que se manifestam como “Velhinhos”- trazendo Sabedoria, Paciência, Experiência, Vivência, ausência de ansiedade diante do tempo e tudo o que representa a libertação pelo conhecimento verdadeiro, um conhecimento adquirido e posto na prática, trazendo a Sabedoria. O “Velho” (curvado, com o caminhar lento etc.) é o arquétipo daquele que passou pelas eras e se estabilizou no tempo, carregando Conhecimento e Sabedoria. O “Velho” é aquele que nos faz acreditar, que nos emociona e que nos convence porque toca lá dentro da nossa alma. Quem nunca se emocionou diante da Simplicidade, da Humildade e do extremado Amor de um Preto Velho? Quantas vezes “o olhar” de um Preto Velho transformou vidas, trouxe esperança, abrandou corações? Os Pretos Velhos carregam justamente o magnetismo da Sabedoria, da Humildade e da Bondade, com o poder transformador das Energias que lhes são características e que provêm das Irradiações do Sagrado Trono da Evolução.
Evoluir é sair de um nível de consciência e alcançar outro, alcançar outra realidade. Evoluir é fazer uma passagem de uma condição para outra condição melhor. Obaluayê é o Orixá que nos ajuda a fazer a passagem, já que passagem é aqui sinônimo de evolução. O maior simbolismo de passagem é o desencarne, a passagem do mundo material para o mundo espiritual. Logo, o campo santo ou cemitério é um lugar sagrado, é o sítio sagrado de Obaluayê, assim como de Nanã Buroquê e de Omolu. O cemitério é “a casa de Obaluayê”, para onde todos nós iremos um dia. Precisamos aprender a enxergar o cemitério como lugar sagrado, aprender a ver a Presença de Deus e de Obaluayê naquele lugar sagrado que está destinado a receber nossos restos mortais, afastando idéias de medo e temor, que não se justificam mais nos tempos de agora.
Os pontos de força de Pai Obaluayê são o cemitério (a calunga pequena) e a beira mar, este chamado também de calunga grande (porque nele eram jogados os corpos dos escravos mortos nas viagens forçadas da África para o Novo Mundo).
No processo da reencarnação, é também marcante a Presença de Pai Obaluayê e de Mãe Nanã. A reencarnação é a passagem do ser do plano espiritual para a realidade material.
O Mistério Obaluayê reduz o corpo plasmático do espírito ao tamanho do corpo carnal alojado no útero materno. Nesta redução, o espírito assume todas as características e feições do seu novo corpo carnal, já formado. O Divino Pai Obaluayê estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto). E Mãe Nanã decanta o mental dos espíritos que irão reencarnar, apagando a memória das suas encarnações anteriores, para que possam recomeçar de forma proveitosa.
Obaluayê é associado à Sabedoria, à Maturidade e à Ponderação, bem como aos planetas Saturno e Júpiter.
Seu número é o quatro, que representa: o mundo material; os 4 pontos cardeais; os 4 elementos; o Alto/Embaixo/Direita/Esquerda; o quadrado. Simboliza a concretização do Divino no plano material.
Seu primeiro elemento é a terra e o 2º elemento é a água.
Obaluayê e Nanã são Orixás que atuam magneticamente nos elementos terra e água. Obaluayê é ativo no elemento terra e passivo no elemento água. É um Orixá terra/água. Inversamente, e como seu par complementar, Mãe Nanã é ativa no elemento água e passiva no elemento terra. Ela é um Orixá água/terra.
Características dos filhos de Obaluayê
No positivo, os filhos de Obaluayê são cordiais, corteses, falantes, criativos, elegantes e generosos. Apreciam a boa mesa, as bebidas suaves, as festas, as roupas elegantes, as viagens e reuniões animadas e companhias interessantes. Gostam de ser o centro das atenções. Não apreciam a monotonia, o silêncio, a solidão, as companhias tolas ou inconseqüentes e o trabalho repetitivo ou em ambientes fechados.
Os filhos de Obaluayê são pessoas que ocultam sua individualidade sob uma máscara de austeridade. Apresentam pouco brilho em seus rostos e um semblante sério, com raros momentos de descontração. Parecem carregar todo o sofrimento do mundo.
Adoram fazer caridade e aliviar o sofrimento das pessoas. São capazes de se consagrar ao bem-estar dos outros, fazendo completa abstração de seus próprios interesses e necessidades.
Por isso, têm muita afinidade com profissões ligadas à área da saúde.
Têm dificuldade em se relacionar, pois são muito fechados e de pouca conversa.
Geralmente apaixonam-se por pessoas totalmente diferentes de si próprias, isto é, por figuras extrovertidas e sensuais. Gostam de ver o ser amado brilhar, embora sintam uma espécie de inveja do seu jeito extrovertido, coisa que para eles é difícil.
Os filhos de Obaluayê são irônicos, secos e diretos. Não são de levar desaforos para casa e nem de falar pelas costas. Odeiam fofocas e vulgaridades do gênero.
A solidão é muito peculiar a essas pessoas, devido à sua própria personalidade.
São pessoas firmes e decididas, que lutam para conseguir seus objetivos. Muito independentes, têm a necessidade de crescer por suas próprias forças e recursos.
Não costumam sentir medo da morte, pois têm a convicção íntima de que ela é apenas uma renovação.
Uma característica negativa que pode aparecer nos filhos de Obaluayê é o masoquismo: não se sentem satisfeitos quando a vida corre tranquila, precisam mostrar seu sofrimento e às vezes exageram nesse tipo de comportamento. Podem atingir situações materiais invejáveis e, um belo dia, rejeitar todas essas vantagens em virtude de escrúpulos imaginários.
Oferenda: Velas brancas e violetas e ou bicolores branco/preto;
vinho rosê licoroso, água potável, água de coco, mel;
uma porção de pipocas estouradas na areia ou em azeite de oliva virgem;
coco seco fatiado e coberto com mel e pipocas;
rosas, margaridas e crisântemos brancos ou de cor lilás.
Montagem: Cobrir o solo com as pipocas, no formato de uma cruz, e sobre ela dispor o coco fatiado coberto com mel e pipocas.
Em torno, despejar os líquidos. Circular com as flores.
Firmar as velas, fechando com elas toda a oferenda.
Local da oferenda: No cruzeiro do cemitério (à direita), à beira-mar ou à beira de um lago.
Quando oferendar: Em toda situação na qual precisemos superar uma grande dificuldade, para alcançar uma condição melhor. Exemplos: para atravessar uma doença de difícil tratamento; para obter a cura de males físicos e morais; para enfrentar e superar vícios; para superar pensamentos, sentimentos e emoções negativos que se repetem; para recuperar autoestima e autoconfiança; para superar qualquer atuação negativa que esteja nos atingindo (magias negativas, projeções mentais negativas etc.). Pedir ao Divino Obaluayê que nos dê sabedoria, paciência e tranquilidade para enfrentar e superar aquela condição negativa e assim alcançarmos um estágio mais favorável, evoluindo até chegar à cura. A cura é sempre um processo interno, pois depende primeiro que o indivíduo se disponha intimamente a modificar suas reações aos problemas externos, para então conseguir superá-los definitivamente.
Cozinha ritualística:
1- Arroz branco ligeiramente cozido e coberto com pipocas feitas no azeite de oliva. Cobrir o arroz com a pipoca. Enfeitar com fatias de pão integral (ou de pão preto) regadas com azeite de oliva, cuidadosamente cortadas em forma de cruz.
2-Milho de pipoca estourado numa panela com areia. Depois de peneirar a areia, essa pipoca é colocada num alguidar ou tigela (de louça branca ou de barro) e enfeitada com uma bisteca de porco passada no dendê e com pedacinhos de coco. Também se usa colocar apenas tirinhas de coco sobre a pipoca.
3-Costela de porco com fava branca: Cozinhar ligeiramente meio quilo de costela de porco. Refogar no dendê, com 1 cebola roxa picadinha, e reservar.
Em separado, cozinhar por alguns minutos meio quilo de fava branca e escorrer a água. Aquecer um pouquinho de azeite de dendê e nele passar ligeiramente a fava.
Colocar a fava numa vasilha de louça branca ou então num alguidar forrado com folhas de taioba ou folhas de mostarda. Sobre a fava, colocar a costela de porco.
4- Purê de mandioca com feijão preto: Cozinhar a mandioca, amassar e preparar o purê: refogar no azeite de oliva 1 cebola picada (branca ou roxa), colocar a mandioca, uma pitada de sal e um pouco de leite, mexendo até dar o ponto.
Em separado, cozinhar ligeiramente o feijão preto e escorrer a água. Refogar em azeite de oliva com cebola picada e uma pitada de sal.
Forrar uma louça branca ou um alguidar com folhas frescas de sálvia e por cima colocar: na metade do vasilhame, o purê de mandioca; na outra metade, o feijão. (Fica um prato “branco e preto”.)
5- Estourar pipocas no azeite de oliva consagrado e com elas formar quatro fios de pipoca (enfiando-as em pedaços de linha branca ou violeta). Dispor os fios de pipoca em forma de cruz e rodear com crisântemos brancos. Aspergir água de coco em torno (colocar um pouco de água de coco na boca e ir “soprando”, para que ela vá caindo em volta da cruz).
Alguns Caboclos de Obaluayê:
Caboclo Beira-Mar (regência de Yemanjá e Obaluayê),
Caboclo Guiné (Oxóssi/Obaluayê),
Caboclo Arruda (Oxóssi/Obaluayê).
Também os Caboclos Velhos ou Pajés Curadores. Alguns deles:
Caboclo Pena Branca Velho (Oxalá/Obaluayê),
Caboclo Tupinambá Velho (Oxalá/Obaluayê) etc.
Alguns Exus de Obaluayê:
Exu das Almas,
Exu Caveira (Omulu/Obaluayê),
Exu Bananeira,
Exu Molambo,
Exu Porteira,
Exu Sete Porteiras,
Exu do Lodo (de Obaluayê,Yemanjá e Nanã).
TRONO Masculino da Evolução
Linha da Evolução (6ª. Linha de Umbanda)
Fator: Transmutador (Fator Puro) e Evolucionista (Fator Misto)
Sentido/Essência: Evolução/Transmutação
Elemento: Terra (1º. Elemento) e água (2º. Elemento)
Polariza com Nanã
Cor Branco, violeta, prateado, bicolor branco/preto
Fio de Contas: Contas brancas e pretas; ou de contas brancas com listras pretas; ou de contas brancas e vermelhas entremeadas de búzios
Ferramentas: O xaxará (espécie de vassoura de fios de palha da costa e enfeitada com búzios); o manto e o capuz de palha da costa
Símbolos: O cruzeiro; a cruz; o octógono (a “cruz” de oito braços, cujo desenho lembra um asterisco); a palha da costa.
Ponto na Natureza: O cemitério (a calunga pequena) e o mar (a calunga grande)
Flores: Crisântemos (de cor branca e ou lilás), violetas, flores do campo e margaridas
Essências: Alecrim, guiné
Pedras: Turmalina negra, basalto. Dia indicado para a consagração da pedra: 2ª feira- Hora indicada: 11 horas.
Obs.: A Turmalina Negra transforma campos magnéticos negativos em positivos. Em nosso corpo, temos: do lado esquerdo, íons negativos (carga negativa eletromagnética, o que não significa “negativo de ruim”), é o nosso lado Yin ou receptivo (por onde recebemos influências do Universo). Se tivermos excesso desses íons negativos, sentiremos o corpo pesado e para ter equilíbrio podemos usar uma turmalina negra, pois ela absorve o excesso de íons negativos e os transforma em íons positivos, equilibrando-nos. Do lado direito do nosso corpo temos cargas positivas ou íons positivos, é nosso lado Yang ou ativo. Um excesso de íons positivos faz a pessoa ficar “fora do ar”. E a turmalina preta também traz equilíbrio, absorvendo o excesso de íons positivos e transformando-os em íons negativos, equilibrando nossa carga eletromagnética. A turmalina preta também ajuda a tirar dores e inchaços (no joelho, por exemplo), retirando o excesso de íons que ali se localizou. Fonte: Angélica Lisanty.
Metal e Minérios: Minério - Cassiterita- Dia indicado para a consagração: sábado- Hora indicada: 11 horas.
Metal: Chumbo
Chakra: Esplênico (na altura do baço). Glândula relacionada: Pâncreas, que desempenha um papel importante na digestão dos alimentos e na secreção de insulina pelo organismo.
Saúde: Abdomem, estômago, fígado, parte inferior das costas, sistema digestivo, sistema nervoso central, bílis e bexiga.
Planeta: Saturno e Júpiter
Dia da Semana: Sábado (Umbanda) Segunda Feira (Candomblé)
Saudação: Salve nosso Pai Obaluayê! Resposta: - Atotô, Obaluayê! (Significa: Silêncio, o Velho e Sábio chegou e deve-se fazer silêncio diante d’Ele).
Bebida: Vinho rosê licoroso, água potável ou mineral, água de coco, suco de laranja lima (também conhecida como serra d’água, é uma laranja bem docinha), café, café com aguardente, café com canela
Animais: Cachorro
Comidas: Pipocas, fruta do conde, abacaxi, uva preta, coco seco, ameixa escura, amendoim, café, carambola, mandioca, amendoim, milho verde, laranja lima (ou serra d’água).
Números:04
Data Comemorativa: 16 de agosto
Sincretismo: São Roque, celebrado em 16 de agosto.
Também sincretiza com São Lázaro, este festejado em 17 de dezembro.
Qualidades: Registram-se várias Qualidades atribuídas a esse Orixá:
Jagun Agbagba (ligação com Oyá);
Omolu;
Obàluáyê;
Soponna/Sapata/Sakpatá;
Afoman/Akavan/Kavungo (ligação com Exu)- infeccioso,contagioso;
Savalu/Sapekó (ligação com Nanã);
Dasa;
Arinwarun (wariwaru) título de Xapanan;
Azonsu/Ajansu/Ajunsu (ligação com Oxalá, Oxumaré);
Azoani (ligação com Yemanjá e Oyá);
Posun/Posuru;
Agoro;
Tetu/Etetu;
Topodun;
Paru;
Arawe/Arapaná (ligação com Oyá);
Ajoji/Ajagun (ligação com Ogun, Oxagian);
Avimaje/Ajiuziun (ligação com Nanã, Ossain);
Ahoye;
Aruaje;
Ahosuji/Segí (Ligação com Yemanjá, Oxumaré/Besén).
As Qualidades mais conhecidas são: Sapata, Xapanan, Xankpanan, Babalu, Azoane, Ajagum, Ajunsun e Avimage.
Fonte:www.seteporteiras.org.br
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